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domingo, 12 de julho de 2009

Astroblema do Araguaia



Eu estava passeando pelo orkut, e vi uma comunidade "Astroblema do Araguaia". Nunca ouvi falar de uma cratera de tamanha proporção e ainda sendo uma das maiores do mundo que estivesse localizado em território brasileiro. Foi aí que surgiu o interesse na procura de maiores informações sobre tal evento geológico. O primeiro pensamento que veio à cabeça: "As pessoas que moram nos municípios situados nessa região, até algumas décadas atrás não tinham idéia de que viviam em uma cratera causada por um enorme meteorito há milhões de anos atrás, e que as montanhas ao redor eram elevações ocasionados pela força do impacto na superfície." Nessa busca ambiciosa por dados desse acontecimento, encontrei coisas interessantes a respeito dele:

Astroblema = do grego, Astron (astro) e Blema (Cicatriz). Astroblema é uma cratera antiga causada pelo impacto de um corpo maciço (ex: meteorito) que sofreu modificações em sua estrutura devido a ação do intemperismo e erosão. Na estrutura de uma cratera há uma depressão rodeada por uma elevação de rochas e no seu centro uma elevação circular, cuja formação se deve à acumulação de fragmentos de rochas devido ao rebatimento das ondas de choque.

Domo de Araguainha, visto em imagem do sensor Enhanced Thematic Mapper do satélite Landsat


Domo é um soerguimento da área central de uma determinada região que sofreu transformações em seu relevo por ação natural.


Serra da Arnica, ponto central do Domo de Araguainha - Foto: Renato Rezende

O Astroblema do Araguaia é a maior cratera conhecida da América do Sul e uma das maiores do mundo, com 40 km de diâmetro e 2400 metros de profundidade. Está localizado na divisa de Mato Grosso e Goiás, e abrange 6 municípios.

Aqui explica como se formou a cratera até o estágio atual. (fonte: Revista Isto É, Edição 2012).

Esse evento geológico ocorreu há aproximadamente 250 milhões de anos e foi causado por um meteorito de até 4 km de dimensão que se chocou com a superficie a uma velocidade aproximada de 62.000 km/h, com a potência de 28 milhões de bombas nucleares iguais a usada em Hiroshima. Na época que ocorreu esse evento, que ainda não existia dinossauros, houve a extinção de várias espécies.

Assista o vídeo abaixo que fala sobre essa cratera e coisas interessantes, como por exemplo, que ainda é um mistério como se formaram algumas rochas encontradas na região.



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